quinta-feira, 5 de maio de 2011

The New Portugal

Falando um pouco mais sobre a vinícola DFJ que conheci na feira, quero descrever um pouco do trabalho sério que desempenham. A missão da empresa foi definida da seguinte forma: “Alcançar a excelência da produção de vinhos em Portugal, transformando  a riqueza e a variedade das castas portuguesas em vinhos da mais alta qualidade acessíveis aos consumidores de todo o mundo.”
José Neiva Correia é um enólogo que atua de modo eloqüente na defesa da produção em harmonia com a natureza e respeito aos  desejos do consumidor, o que lhe serve de inspiração.
Em parceria com a enóloga Lisete Lucas, Neiva criou o tinto QUINTA DO ROCIO que é um projeto inédito com o desafio de aliar um terroir histórico a uma interpretação contemporânea da tradição. 

Localizada na região de Estremadura, a Quinta do Rocio pertenceu a Pedro Álvares de Cabral (ele mesmo, nosso descobridor) responsável pelo plantio das primeira videiras em 1503. Foi também o local onde nasceu e morreu o Visconde de Chanceleiros (1835-1905) viticultor português de grande destaque.  Em resumo a cultura da vinha e do vinho estão ligados a essa terra desde séculos atrás, portanto, o resultado não poderia ser diferente: MUITO BOM!
Provei o Quinta do Rocio 2007 (Syrah, Merlot, Touriga Nacional e Grenache) e adorei. Ele é encorpado, de excelente estrutura, harmônico, final de boca longo e perfeito para casar com um cordeiro, uma carne suculenta, um prato de “peso”. O classifico como um vinho gastronômico que pede um belo acompanhamento.

Vale destacar também o branco Paxis Arinto 2009, aromático, leve, receptivo e também o DFJ Pinot Noir/Alfrocheiro 2008 que se mostrou um tinto leve, de tanino bem marcado (ainda melhora) e uma boa pedida de harmonização com carnes magras.
Posso dizer que agora é a vez do Brasil descobrir Portugal. Eu me surpreendi e recomendo!

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